Cantuá
Ficha Técnica:
Direção de Criação: Ronei Sampaio
Designer: Amanda Gonçalves
Atendimento: Pabline Felix
Apresentação: Renata Gomes
A necessidade de reposicionar-se no mercado foi um convite para pensar em um projeto de naming e de identidade visual que captasse a essência do negócio. Esse é Cantuá – nome que nasceu da ideia de unir brasilidade, sofisticação e simplicidade para uma empresa dedicada a construir representações imagéticas tridimensionais de projetos de engenharia.
Cantuá não é uma empresa qualquer em seu ramo. A sua diferenciação é trabalhar em composições com um toque artístico, com perspectiva e iluminação que, com o passar dos anos, se tornou a marca registrada. Cantuá buscou Amí com o objetivo de trazer esse efeito “UAU” para o seu nome e para a sua identidade visual.
Para o nome, a palavra “Cantuá” representava três ideias importantes: o canto como ponto em que duas linhas se cruzam e criam espacialidade; o canto como criação artística de um autor que exprime suas emoções em letra e melodia; e o “toá”, que significa “morro” no vocabulário tupi e que ressalta essa visão do topo de quem contempla uma paisagem. A união gerou o nome “Cantuá” que faz alusão a uma forma verbal e possui denotação aberta e positiva graças ao uso das vogais.
Para a identidade visual, ressaltamos a projeção de uma forma sobre a outra e mergulhamos na ideia de desconstrução e reconstrução de formas, algo tão característico da atividade profissional da empresa. Exploramos a ideia dos encaixes para criar ritmo e demonstrar a diversidade de pontos de vista. O resultado foi uma assinatura visual (logotipo) minimalista com elementos de expansão baseados no trabalho de Lygia Clark e em vertentes artísticas como o Neoconcretismo, privilegiando o uso de formas geométricas e planos para indicar especialidades imaginárias. As cores foram as responsáveis por recuperar a brasilidade de forma sofisticada, transformando esse canto em uma bossa.
A projeção tridimensional foi abordada de forma minimalista e sofisticada na assinatura visual
Baseados nas formas de Lygia Clark e de outros artistas do Neoconcretismo, os elementos ilustrativos se projetam como formas arquitetônicas que modificam espaços e planos. A ideia foi evidenciar as diversas possibilidades de construção e de invenção.